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Para pais e mães separados: 3 dicas para manter a convivência com os filhos

Em um divórcio, todo mundo passa por um momento de adaptação. Cada família é uma família e as situações são únicas, mas, provavelmente, o pai ou mãe que não morar com os filhos, terá o seu tempo de convivência com as crianças reduzido. No entanto, há várias ideias que podem ser aproveitadas para os filhos continuarem a contar com seus pais sempre!
1) Abuse da Convivência Virtual
A distância é o maior desafio. Então, é hora de aproveitar as vantagens da vida moderna! Se tem alguém que sabe como falar, interagir, jogar e até namorar à distância com pessoas do mundo todo são seus filhos. Não os subestime.
Skype, Google Hangout, Facebook Live Vídeo, Snapchat e mais outros milhões de aplicativos de que você nunca ouviu falar – acredite, seus pequenos conhecem todos e vão te ensinar a usar. Nem sempre será possível falar ou responder imediatamente, mas mandar um áudio no WhatsApp que seja quando der tempo é bem fácil e prático, né? Além do mais, esforçar-se para conhecer essas “modernidades” é um jeito de estar próximo da realidade dos pequenos, fazer parte do seu mundo.
E, para garantir um tempinho especial de convivência virtual todo dia, combine com o genitor com quem as crianças moram e com os próprios filhotes um tempinho à noite para conversarem. Logo antes de dormir, pergunte sobre o dia deles, conte do seu, falem de abobrinhas ou mesmo conte uma história de ninar. Esse tempo é de vocês e são vocês que decidem o que rola.
Mas lembre-se: esse momento é mais para as crianças do que para você. Você é o adulto e pode lidar com as suas saudades. As crianças não precisam ter uma responsabilidade a mais só porque os pais não vivem juntos. Por isso, não coloque para eles como uma obrigação, mas como um momento de prazer. Se um dia eles não estiverem a fim, tudo bem!

2) Faça do dia de convivência um dia de vocês em família – e não só dia de festa
O pai ou mãe que não tem a guarda direta dos filhos tende a usar o dia de convivência para fazer megaeventos, superviagens, programações ultraespeciais. Seja por se sentirem culpados pelo afastamento e tentarem compensar, ou por quererem tornar estes momentos os mais especiais possível. É bom saber que isso não é de todo necessário.
Cada momento com pais e mães é único por excelência. Não precisa de fogos de artifício e efeitos especiais. O mais importante é a atenção. Na verdade, seus pequenos vão ter uma visão muito mais clara de pai/mãe se você as incluir em parte da sua vida normal quando eles estiverem com você. Claro que fazer mercado é chatíssimo, mas a vida é feita destes pequenos momentos em que a companhia é que torna tudo extraordinário e mágico.
Sua vida não é só parque de diversões e jantares no McDonald’s; e a dos seus filhotes também não. Mostre quem você é, como é a sua vida, dê lições e seja um exemplo para seus pequenos. Além de permitir que eles o conheçam melhor, sem artificialidade, você também se insere em uma parte importante na criação de filhos: ensinar regras e moldar o adulto que você gostaria que eles se tornem. Não deixe tudo só nas mãos do pai ou mãe detentor da guarda direta deles.
A convivência com a chamada família extensa (avós, tios, primos etc) também é extremamente importante para as crianças. Por isso, considere passar alguns destes dias com os filhos junto com a sua família. No entanto, ter o hábito de largar os filhos com os avós e sair pra trabalhar, ou por qualquer outro motivo justificável ou não, não é interessante na criação de laços. Seus pais estarão convivendo com seus filhotes, mas você não. Lembre-se que eles anseiam por estar com você.

3) Cultive um bom convívio entre pai e mãe
É essencial que nos eventos mais relevantes para as crianças (aniversários, cerimônias escolares etc.) pais e mães consigam interagir de forma positiva. A sociabilidade é uma lição dada com o exemplo direto dos pais e tende a proporcionar um convívio social saudável nas vidas dos pequenos. Além disso, quando os pais ficam à vontade estando presentes no mesmo ambiente, as crianças ficam leves para curtir o momento e o amor dos dois.
Com o tempo, com as feridas do término do relacionamento conjugal cicatrizadas, talvez seja possível até intensificar este convívio. Quem sabe um evento mensal? Um jantar, um almoço, um piquenique, um café da manhã. Você combina com o guardião direto dos filhos, envolve-os na escolha de lugares e outros detalhes e garante momentos relevantes para as crianças e para você.
Uma boa forma de conseguir essa separação em bons termos é contar com um advogado especializado em práticas colaborativas e mediação de conflitos, atingindo o que chamamos de divórcio humanizado.


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